Me encontra

Difícil chegar lá, fácil de imaginar: assim é o futuro.
Passar todos aqueles anos no ensino fundamental, curtindo os anos ou não, em uma constante mudança na resposta para a temível pergunta: "o que você quer ser quando crescer?". 
Temível, pois no começo do desejável ensino médio, já se inicia aquela pressão familiar. Sabe aqueles livros escolares obrigatórios para uma prova, que fazem várias pessoas perderem o desejo pela leitura? Se enquadra na mesma situação; não é legal, e nos faz perder o incentivo.
Mas como algumas coisas da vida, precisamos relevar e continuar em frente, se questionando, se colocando em novos ambientes, como e com o quê nos damos melhor. Até aí, já foi uma longa caminhada, mas um pequeno passo diante tudo que virá pela frente. A vida pode não ser como a gente quer, ganhar na loteria seria muito mais fácil, sabemos, mas eis que temos dois fatos: nada é impossível, e a vida sempre vai te surpreender.
Passar por isso não é fácil, e o que parece pior ainda é estar entre um jogo onde não é possível se mexer os palitos. Aqui eu me encontro, numa conclusão de ensino médio, sem grana pra faculdade, sem emprego, sem experiência, sem possibilidade de estágio, menor de idade, ai ai.
Mas, acredito que poderia ser pior. Poderia ter estudado ao longo dos anos e conseguido uma bolsa nos programas estudantis do país? Sim, claro, meu ensino fundamental/médio não foi dos melhores, escolas públicas não estão lá entre as melhores, mas cá entre nós, também não fui atrás do que me foi perdido, porém, nunca é tarde, e sei que consigo se não esperar cair do céu.
Virginiana, totalmente com aquelas manias de minha vida, meu jeito, primadonna, como a música. Ou, no jeito isabela de ser, primadonnal.

0 comentários:

Postar um comentário